Salário baixo? Escola ruim? O problema é o ACT!

Salário baixo? Escola ruim? O problema é o ACT!

Chega de ilusões! As gratificações oferecidas pelo governo Moisés beneficiam apenas uma parte da categoria e não são verdadeiros aumentos salariais, não tem nenhuma garantia de continuidade e nem de reajuste.

Ele oferece essa esmola para amenizar o golpe da Reforma da Previdência estadual, que aumentou o tempo de serviço e as contribuições para a aposentadoria. Ele dá com uma mão muito menos do que tirou com a outra.

O professorado não vê aumento real desde 2018. Os cofres públicos do estado estão cheios, mas as escolas retomam o atendimento presencial sem oferta adequada de equipamentos de proteção individual (EPI) e sem os reparos e reformas necessárias. Os políticos não se importam com o dia a dia nas escolas e nem conosco!

O novo plano de cargos e salários está em disputa e precisamos de uma forte organização e de muita luta para conquistar um aumento justo. Mas a tabela salarial é apenas uma parte do problema da carreira. Mais da metade da categoria trabalha sob contratos temporários, sem ter nenhuma perspectiva de carreira ou de aposentadoria. Além da instabilidade e privação de direitos trabalhistas, sofremos com péssimas condições de contratação e distribuição de aulas. Se dedicar a uma escola só virou quase um privilégio.

As condições de trabalho do ACT são a causa do enfraquecimento da categoria e das derrotas sofridas nos últimos anos. A crise do magistério catarinense não será resolvida com ofícios, sensibilização de deputados e alterações em editais. Precisamos enfrentar o problema na raiz: chega de instabilidade! Precisamos de segurança e tranquilidade pra resistir e conquistar nossos direitos!

Os ACTs são negligenciados e marginalizados pela SED e também pelo SINTE. É um sindicato que não defende os interesses da maior parte da categoria, e que privilegia os interesses dos efetivos e aposentados. Nós somos a maioria, mas nossas demandas só aparecem de passagem enfeitando os discursos de Vieira e companhia.

 Sindicalistas estáveis, privilegiados e que tem rabo preso com político não representam os trabalhadores mais precarizados das escolas!

A prioridade do sindicalismo deve ser a melhora das condições de trabalho da maioria, e isso depende de nós mesmos! Chega de burocracia sindical! Chega de desorganização! Conheça e construa um sindicalismo independente de governos e de partidos, que reúne trabalhadores de diversas categorias, estudantes e comunidades em um só espaço de discussão e luta.

A seção de trabalhadores da educação do Sindicato Geral Autônomo de Santa Catarina (SIGA-SC) defende que os contratos temporários cubram apenas necessidades eventuais e que toda a categoria seja efetiva, com ingresso por meio de concursos e com efetivação sem concurso para os trabalhadores que já se provaram capazes após anos de dedicação em sala de aula.

PELO FIM DO REGIME ACT EM MASSA! EFETIVAÇÃO JÁ!

REAJUSTE DO SALÁRIO E VALE ALIMENTAÇÃO COBRINDO AS PERDAS DO PERÍODO!

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